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domingo, 25 de abril de 2010

Cuidar do seu espaço evitará a dengue


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A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida através do mosquito Aedes Egypti infectado. É hoje um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização mundial de saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.



O Brasil é um país cujas condições sócio ambientais favorecem a proliferação do mosquito e é muito difícil promover a erradicação do mesmo apenas com ações de combate químico normalmente utilizado para extermínio de doenças transmitidas por vetores em nosso país.



O período de incubação é de 3 a 15 dias após a picada. Dissemina-se pelo sangue.



Os sintomas iniciais são inespecíficos como febre alta (normalmente entre 38° e 40º C) de início abrupto, mal-estar, pouco apetite, dores de cabeça, musculares e nos olhos.





Formas de apresentação clínica da dengue



• Infecção Inaparente: A pessoa é infectada pelo vírus, mas não apresenta sintomas.



• Dengue clássica: Semelhante a uma gripe é a forma mais leve da doença. Caracteriza-se por febre alta, dores de cabeça, cansaço, dores musculares e nas articulações. Causa indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal, etc. Geralmente dura de 5 a 7 dias.



• Febre Hemorrágica: É uma forma grave da doença. Caracteriza-se por alterações da coagulação sanguínea. Inicia-se como a dengue clássica e em alguns dias surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Se não for tratada com rapidez, pode levar à morte.



• Síndrome de choque da dengue: É a forma mais grave da dengue e se caracteriza por uma queda abrupta da pressão arterial. O paciente apresenta pulso imperceptível, palidez e até perda da consciência. Podem ocorrer diversas complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, etc.



O que dificulta o combate ao mosquito da dengue, é que a sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias quanto ensolaradas.





Possíveis focos de dengue



Caixas d'agua, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, recipiente de degelo das geladeiras, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos de bambus, buracos de árvores e qualquer lugar onde a água da chuva possa ficar acumulada. Por isso, é necessária a mobilização de todos para a prevenção e o combate do mosquito adotando medidas simples, que visam interromper o ciclo de transmissão e contaminação.









Como evitar a picada do mosquito da dengue?



• Espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser utilizados nos horários em que os mosquitos mais picam, ou seja, ao amanhecer e no final da tarde;



• Uso de mosquiteiros nas camas;



• Uso de repelentes;



• Uso de telas na entrada das casas;





Medidas para eliminar os locais de reprodução do mosquito da dengue



• Tampar grandes depósitos de água: como tanques, caixas d'água, poços e etc.



• Remover e descartar corretamente o lixo.



• Controle químico através de larvicidas em recipientes de água.



• Limpar recipientes de água: ao retirar a água de pratos de vasos, por exemplo, não basta apenas tirar água, deve-se lavar bem para remover possíveis ovos aderidos a superfície do prato.



• Recipiente de degelo da geladeira: atualmente é um dos locais com maior índice de reprodução do mosquito. O degelo ocorre várias vezes ao dia e a água escorre para o recipiente que fica atrás da geladeira criando um foco. A limpeza deve ser feita semanalmente retirando a água do recipiente, lavando com água e detergente. Para uma limpeza mais segura coloque um pouco de água sanitária no local.

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